Não há dia em que não me
lembre do meu pai e do quanto a sua ausência me dói. Mas por altura do dia do
Pai, a saudade aperta sempre um bocadinho mais. Não que esse dia fosse
comemorado com muita pompa e circunstância, mas essencialmente porque, devido à
minha profissão, é uma altura em que os meninos focam o que de mais maravilhoso
sentem pelos seus pais, o que fazem com eles e até mesmo como vão ser como
futuros pais! É delicioso! Contudo nem sempre a “paternidade” é um conto de
fadas…Há pais que se vêm privados de estar com os filhos, há pais que, pelas
mais variadíssimas razões, se esquecem dos seus filhos, há pais que sempre
viveram na mesma casa com os filhos, mas na verdade nunca estiveram com os
filhos, nem tão pouco conhecem os seus gostos, as suas vontades, as suas angústias
e ambições…e depois há pais fantásticos! Há pais que amam incondicionalmente os
filhos que se preocupam, que cuidam, que tratam, que educam, que protegem, que
estão sempre lá, tenham os filhos meses, 10, 20, 40 ou 50 anos…E é para esses
que vai o meu VIVA! Para aqueles que seguiram o seu modelo de pai atento e
carinhoso e sobretudo para aqueles que não tendo esse modelo, conseguem amar
todos dias os seus filhos, estão presentes, preocupam-se, ligam, aparecem,
querem estar!
Diz a sabedoria popular que
“pais és, filho serás”, que nunca nos esqueçamos deste ditado! Assim como os
filhos amam incondicionalmente os pais, também os pais, porque assim
escolheram, devem amar incondicionalmente os filhos!
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